"Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza." 1ª Timóteo 4:12

Dia do Jovem Presbiteriano

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Construindo Pontes!!!


Não é fácil cultivar relacionamentos saudáveis. Na viagem da existência, durante as estradas esburacadas e juncadas de espinhos, ferimos e somos feridos. Amizades antigas são trocadas por inimizade e o que era colorido torna-se preto e branco. O que era um verdadeiro sonho de amizade transforma-se em ódio, rancor e ressentimento. Existem pais que não conversam com filhos e cônjuges que no lugar do calor do relacionamento, cobrem-se de um gélido sentimento de ausência de afeto e ternura. Irmãos que vivem debaixo do mesmo teto não se falam, trocam olhares espalhando cólera e amargura um contra o outro. As famílias estão sofrendo e a sociedade está gemendo. Até mesmo dentro da Igreja, irmãos falam mal uns dos outros; comem o pão e bebem o cálice, mas fazem somente uma encenação, pois comunhão não é comer ou beber, e sim, amar incondicionalmente. Muitos são verdadeiros atores do amor, fingem amar, mas não amam, sabem que precisam amar, mas escolhem cavar abismos de separação, ao invés de construir pontes de amizade.
Em Romanos 12. 18, o apóstolo Paulo diz o seguinte: “[...] se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens [...]”. Ele está dizendo que devemos fazer de tudo que pudermos para levantar a bandeira da paz, com todos, com os nossos amigos e com os inimigos (Rm 12. 20).
Quando você deixa de perdoar, o maior prejudicado é você. Perdoar não é deixar de ter razão, mas é abrir mão da razão em nome do amor. Não é esquecer, mas é lembrar sem sentir dor. Não é resultado de um sentimento de ternura, mas de uma decisão racional. Decida-se pelo perdão. Pare de cavar abismos, separando-se das pessoas, ferindo e sendo ferido. Construa lindas pontes de amizade e seja cheio do grandioso amor de Deus. Seja curado agora mesmo das dores que você causou e que te causaram, expandindo seus limites na área dos relacionamantos.
No amor daquele que se relaciona conosco pelo preço de sangue.

Por Reverendo Bruno Almeida de Oliveira

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